Projeto obrigará hospitais a notificar casos de violência doméstica no RN
A deputada estadual Márcia Maia apresentou no plenário da Assembleia Legislativa mais um projeto de lei na tentativa de combater a violência contra a mulher no estado do Rio Grande do Norte.
A iniciativa da presidente da comissão de direitos humanos no Legislativo Estadual, Márcia Maia, prevê que hospitais públicos e privados tenham a obrigação de notificar às Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher a chegada de pacientes vítimas de violência doméstica.
Segundo a deputada do PSB, o primeiro passo para traçar uma política definida de ações é necessário evitar a subnotificação dos casos e assegurar que os índices estejam próximos da realidade para que as iniciativas possam ser eficientes para combater o problema.
"Muitas vezes a mulher chega ao hospital desacordada pela gravidade dos ferimentos e ninguém informa que a agressão é fruto de violência doméstica. Ou ainda assim, a própria mulher evita afirmar ser vítima dessa violência, às vezes por vergonha, às vezes pela dependência do agressor", comentou.
Outro projeto que a parlamentar deve apresentar nos próximos dias prevê a criação de um banco de dados pelo Governo do Estado para oferecer as mulheres agredidas a oportunidade de qualificação profissional. "A intenção é que as mulheres possam deixar para trás a dependência financeira e patrimonial que, muitas vezes, acabam sendo causas para a permanência da vítima no ambiente nocivo no qual as agressões ganham força, dia após dia", concluiu.
A iniciativa da presidente da comissão de direitos humanos no Legislativo Estadual, Márcia Maia, prevê que hospitais públicos e privados tenham a obrigação de notificar às Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher a chegada de pacientes vítimas de violência doméstica.
Segundo a deputada do PSB, o primeiro passo para traçar uma política definida de ações é necessário evitar a subnotificação dos casos e assegurar que os índices estejam próximos da realidade para que as iniciativas possam ser eficientes para combater o problema.
"Muitas vezes a mulher chega ao hospital desacordada pela gravidade dos ferimentos e ninguém informa que a agressão é fruto de violência doméstica. Ou ainda assim, a própria mulher evita afirmar ser vítima dessa violência, às vezes por vergonha, às vezes pela dependência do agressor", comentou.
Outro projeto que a parlamentar deve apresentar nos próximos dias prevê a criação de um banco de dados pelo Governo do Estado para oferecer as mulheres agredidas a oportunidade de qualificação profissional. "A intenção é que as mulheres possam deixar para trás a dependência financeira e patrimonial que, muitas vezes, acabam sendo causas para a permanência da vítima no ambiente nocivo no qual as agressões ganham força, dia após dia", concluiu.
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